Criança é naturalmente criativa. Em sua insondável mente, junta retalhos de fantasia e realidade para ser e existir! Não sabe lá muito bem qual é o limite entre o que se pode ou deve dizer! Mas quem disse que isso é ruim?
Não é à toa que dizem que elas são angelicalmente indiscretas e dolorosamente sinceras!
5 e alguma coisa da tarde... voltando da casa do Carlim de fuskete, sentido leste/centro, no último semáforo da Frei Serafim, Enzo começa a usar a imaginação:
- Piloto se preparando para prova (começa a massagear meus ombros como o treinador que acalma antes da prova). Vamos arrasar!
Parando do lado de um carro guiado por uma mulher, sinal abre e Enzo narrando, emenda: “Deixando uma “mocréia” para trás...”
- Eeeeenzooo... que é isso?
- Tá bom, tá bom... A senhoooooora fica pra trás...
Claro que eu morri de rir por dentro! A mulher era horrorosa mesmo... daquelas que o marido deve chamar a cama que divide com ela de “câmara de tortura”. Mas ainda assim, não se cria ou se permite uma criança com tanta sinceridade assim porque senão ela mata o adulto de vergonha alheia!
Mesmo dia, mais tarde. Pedi pra que assistíssemos a um programa chamado “Kalor na Noite”, exibido pelo Meio Norte! Claro que não é o tipo de programa que ele prefere. Ainda assim, compreensivo, não recusou!
A reportagem seria sobre um passeio pelo percurso mais longo feito por uma linha de ônibus na cidade. Reagi ao repórter quando disse que iria acompanhar toda rota por todas as zonas da capital: Norte, sul, leste e... OESTE?
Enzo perguntou por que tinha reagido assim e expliquei que não temos zona oeste, e que ela corresponderia ao Rio Parnaíba e/ou a cidade de Timon (por onde o “Rodoviária Circular” nunca passou). Fora isso a matéria foi uma besteira tão longa quanto o percurso! Doloroso!
Num outro quadro do programa – Loucos por carro – Enzo nem precisou de qualquer auxílio meu!
O carro apresentado era um BMW, que numa jogada até bacana (senão fosse pela falta de empatia, talento, carisma, etc, etc, etc, dos protagonistas) foi entregue ao novo proprietário dentro da própria matéria, que sem muita ginga, falou pouco fazendo o repórter seguir com o famoso “está sem palavras” e continuar com “ele só consegue dizer TRÊS PALAVRAS: B... M... W...”
Enzo olha pra mim com ar de “que diacho é isso?”: “Não seria 3 LETRAS?”
Findo programa, repassa as observações sobre o “Kalor na noite” e nos preparando para assistir o “calça quadrada” e Megamente, com uma doce e inocente ironia finaliza:
- Esse programa devia se chamar “Terror na noite”!
Ri muito...
sábado, 29 de janeiro de 2011
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
alimente seus impulsos cognitivos
Mesmo tendo dedicado inteiramente o fim de semana aos zumbis, vi dois filmes de gênero distinto que valem cada minuto de suas durações.
“Cisne Negro” e o documentário “Alô Alô Teresinha”!
O novo de Darren Aronofsky segue sua linha anticonvencional e é um tratado sobre os limites da obsessão. O filme é festejado por seu possível papel na festa do Oscar, mas preferi assisti-lo sem sequer saber do que se tratava – insisto em me permitir essas raras surpresas - com exceção do fato de se tratar da história de uma bailarina e o “lago do cisne” (daí o título!)!
O filme possui uma direção brilhante (a forma como ele conta a história e mistura a “realidade” do filme e a ficção da obra encenada pela personagem), segura e sensível. Parabéns pra obra!
O doc. “Alô Alô Teresinha”, teoricamente sobre Abelardo Barbosa o “Chacrinha”, engana e é muito mais sobre as “Chacretes” (personagens tão, e às vezes, mais interessantes que o “velho guerreiro”) e apresenta declarações polêmicas sobre a vida “prostituta” das mesmas. Surpreendente! Mulheres belíssimas, mas seduzidas pelas facilidades da beleza e enganadas pela força do tempo!
O que dizer de um ex-calouro – e que passou boa parte da vida sinceramente frustado e amargurado por levar uma “buzinada”, rebatizado por todos de Almir "FonFon" - chamar na lata e cheio de revolta, Roberto Carlos de “um bosta”?
Meio bizarro é também ver cantores pagando mico, cantando à "capela" sucessos que embalaram a época. Ridículo! Me lembrou Borat!
O final, a "Índia Potira" completamente nua no meio do dia e de sua cidade na fonte de água. Junto com isso, o triste olhar lacrimoso do palhaço "Russo" e sua subida na ladeira, que contrapõe todo sucesso que um dia todos - chacretes e ele mesmo - gozaram, ao mesmo tempo que simboliza o efêmero momento dos "olhares" da mídia, que se não bem aproveitados, tornam-se o maior conflito existencial do artista.
Pra dizer o mínimo: obrigatoriamente melancólico!
domingo, 23 de janeiro de 2011
"gosto do jeitinho dela"
Isabela Boscov. Gosto muito dela. Amor platônico não-sexual!
Não tenho pudor em ascendê-la a círculos especiais de sincera consideração e respeito. Gosto de sua forma, de sua luz e de sua voz. Titular do semanário Veja, transforma suas críticas e comentários em verdadeiras poesias descritivas. Possui uma singeleza que mistura a erudição no tom certo e o burlesco sem escárnio desmedido. Uma dama da escrita quando a matéria é cinema! A inteligência dela me deixa de pau duro mesmo!
Anseio por sua maneira de desfilar as palavras!
Por coincidência, ela fala sobre “Amor e outras drogas”. Estréia prevista para próxima sexta no Brasil.
Quando vi no subtítulo da matéria “não dá liga”, me deu um medinho. Primeiro da discordância que parecia se instalar entre eu e ela, e por ter escrito – sem muita profundidade – sobre o filme.
Parti para o texto como se parte para guerra com menor contingente (o medo natural) e pouca munição (não ter oportunizado meus raciocínios). Ela descreve com competência os personagens - ambos entusiastas do sexo casual, tendo como lema aproveitar o máximo o presente e não se apaixonar, mas que o terminam por fazer.
Ela vai além, e claro, sem entregar nenhuma informação que possa estragar qualquer surpresa do filme, confirma a paixão dos dois e suas relações com a difícil questão de contemplar, ou não, um futuro a dois.
No fim, apesar do “não dá liga” e da insistência de separar o filme em dois – sendo um o “amor” e o outro “outras drogas” – demonstrando falta de coesão do diretor através de análises mais técnicas, ela em nenhum momento subtrai as qualidades de um filme de romance, principalmente em tempos de carência de boas histórias de amor.
Aliviado e feliz, de alguma forma, como naquelas improváveis histórias de amor, fiz par com ela ao destacar no final do meu texto uma cena específica – a nudez “deliciosamente vulgar” - e que como sendo mais bem paga do que eu pra isso, descreve com um tanto a mais de propriedade: cenas francas de sexo entre o par, opção bem-vinda num gênero que tende a idealizá-las.
Nos intoxicamos... Eu e Boscov... Com outras drogas alucinógenas que nos fez encontrar em qualquer dimensão cinematográfica do amor!
E... Cá entre nós... Sabemos que o amor é uma droga, né?
Não tenho pudor em ascendê-la a círculos especiais de sincera consideração e respeito. Gosto de sua forma, de sua luz e de sua voz. Titular do semanário Veja, transforma suas críticas e comentários em verdadeiras poesias descritivas. Possui uma singeleza que mistura a erudição no tom certo e o burlesco sem escárnio desmedido. Uma dama da escrita quando a matéria é cinema! A inteligência dela me deixa de pau duro mesmo!
Anseio por sua maneira de desfilar as palavras!
Por coincidência, ela fala sobre “Amor e outras drogas”. Estréia prevista para próxima sexta no Brasil.
Quando vi no subtítulo da matéria “não dá liga”, me deu um medinho. Primeiro da discordância que parecia se instalar entre eu e ela, e por ter escrito – sem muita profundidade – sobre o filme.
Parti para o texto como se parte para guerra com menor contingente (o medo natural) e pouca munição (não ter oportunizado meus raciocínios). Ela descreve com competência os personagens - ambos entusiastas do sexo casual, tendo como lema aproveitar o máximo o presente e não se apaixonar, mas que o terminam por fazer.
Ela vai além, e claro, sem entregar nenhuma informação que possa estragar qualquer surpresa do filme, confirma a paixão dos dois e suas relações com a difícil questão de contemplar, ou não, um futuro a dois.
No fim, apesar do “não dá liga” e da insistência de separar o filme em dois – sendo um o “amor” e o outro “outras drogas” – demonstrando falta de coesão do diretor através de análises mais técnicas, ela em nenhum momento subtrai as qualidades de um filme de romance, principalmente em tempos de carência de boas histórias de amor.
Aliviado e feliz, de alguma forma, como naquelas improváveis histórias de amor, fiz par com ela ao destacar no final do meu texto uma cena específica – a nudez “deliciosamente vulgar” - e que como sendo mais bem paga do que eu pra isso, descreve com um tanto a mais de propriedade: cenas francas de sexo entre o par, opção bem-vinda num gênero que tende a idealizá-las.
Nos intoxicamos... Eu e Boscov... Com outras drogas alucinógenas que nos fez encontrar em qualquer dimensão cinematográfica do amor!
E... Cá entre nós... Sabemos que o amor é uma droga, né?
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
um pequeno bom filme de romance
Imagino que esse deva ser o cartaz para cinema!
Explico a confusão. Não consegui encontrar informações coerrentes sobre o mesmo - se é de 2010 ou 2011, sendo que em alguns lugares vi que estreou poucas semanas atrás nos "gringos" conflitando com esse cartaz "nacional" de "um pequeno filme de romance sem grande repercussão", que seguindo a lógica do mercado interno, só poderia existir depois de pelo menos 6 meses de sua estréia por lá!
Filme "bonitinho", mas acima da média - fez minha madrugada mais feliz - sobre um moço galã que conhece a menina que também não quer compromisso, e ambos ficam presos na "têia do destino" como diria "Vincentão"! Ela tem Parkinson, mas isso n transforma o filme em melodrama e até acentua uma certa relevância à história!
Tentei procurar um link pra vcs, mas imaginem que todos q encontrei já estavam "desativados". Claro que enquanto escrevo aqui isso pode mudar. Cê sabe como é a internet e os loucos que habitam aqui, né?
Eu mesmo consegui uma cópia nota 8 (som e imagem) e além do mais, pus meu "ingrês" pra funcionar pq n existe legenda para ele em lugar nenhum.
Pra vc que gosta de filme romântico, n deixe passar!
Prometo que quando houver um link (seja ele em q qualidade for), disponibilizo aqui!
Destaque: imagine uma moça te acordar 2 da manhã batendo na sua porta, somente pedir desculpas e licença ao mesmo tempo, entrar na sua casa e sem falar mais nada virar pra você e tirar o casaco ( a única coisa que lhe cobria)!
A cena mais deliciosamente vulgar que uma mulher pode cometer!
Explico a confusão. Não consegui encontrar informações coerrentes sobre o mesmo - se é de 2010 ou 2011, sendo que em alguns lugares vi que estreou poucas semanas atrás nos "gringos" conflitando com esse cartaz "nacional" de "um pequeno filme de romance sem grande repercussão", que seguindo a lógica do mercado interno, só poderia existir depois de pelo menos 6 meses de sua estréia por lá!
Filme "bonitinho", mas acima da média - fez minha madrugada mais feliz - sobre um moço galã que conhece a menina que também não quer compromisso, e ambos ficam presos na "têia do destino" como diria "Vincentão"! Ela tem Parkinson, mas isso n transforma o filme em melodrama e até acentua uma certa relevância à história!
Tentei procurar um link pra vcs, mas imaginem que todos q encontrei já estavam "desativados". Claro que enquanto escrevo aqui isso pode mudar. Cê sabe como é a internet e os loucos que habitam aqui, né?
Eu mesmo consegui uma cópia nota 8 (som e imagem) e além do mais, pus meu "ingrês" pra funcionar pq n existe legenda para ele em lugar nenhum.
Pra vc que gosta de filme romântico, n deixe passar!
Prometo que quando houver um link (seja ele em q qualidade for), disponibilizo aqui!
Destaque: imagine uma moça te acordar 2 da manhã batendo na sua porta, somente pedir desculpas e licença ao mesmo tempo, entrar na sua casa e sem falar mais nada virar pra você e tirar o casaco ( a única coisa que lhe cobria)!
A cena mais deliciosamente vulgar que uma mulher pode cometer!
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
A escova de dente e meu disco do Chicago
Eles foram comprar um disco! Récem-namorados! Pra ele era hora de mudar e (re) começar, receitando muita atenção e carinho pro novo relacionamento. O quê melhor do que consagrar a trilha sonora deles?
Era um programa normal e comum para ele. Adorava música. Ela, pela primeira vez estava experimentando ir procurar algo que não fosse: Lady Gaga, coletânea do ABBA, Cazuza, Legião Urbana (prum amigo gay qualquer), José Augusto ou Fábio Jr (pra mãe), Fernanda Takai, Maria Gadú ou aqueles discos horríveis do Emmerson Nogueira (com 2 “emes”... nossa mãe!!!!).
Ele queria comprar o novo do Robert Pollard do Guided by voices. Entraram na loja e ele reconheceu numa das vendedoras um sensível potencial para definir rapidamente a busca!
- Oi. Você tem um disco chamado “Space city kicks”. O cara chama-se Robert Pollard.
- Huuuummm... Não sei te dizer. Peraí.
Conforme manda a regra, pede ajuda ao estoque armazenado no computador. Segue.
– Não tem não.
Ele bem que podia ter agradecido e ido em direção à próxima loja. Vira pra novíssima namorada e pra demonstrar milimétrica importância, pergunta se ela acha que pode encontrar algo que goste ali.
- Vi o She & Him novo, mas já baixei! Podia ser a Duffy! Na verdade não sei o que poderia ser bom.
Na segunda oportunidade do final feliz, ele agradece a atendente e displicentemente diz ao sair:
- Acho que a gente se conhece, né?
Tarde demais. Ao invés de ouvir um convencional “sim, estudamos juntos” ou “você mora perto da casa da minha tia”, na envergadura da virada triunfal de saída dele, nessa hora brutalmente interrompida, ele ouve:
- Fazíamos coral juntos!
E como se ele houvesse entregado a chave de sua própria casa pra ela livremente entrar, ela dispara:
- Você lembra o que você fazia naquela época? Você escovava os dentes com a minha escova depois do lanche!
- Noooossa. Num lembrava disso. Disse ele.
Ele percebe sutilmente que a recém escolhida rapidamente tencionou todo corpo e deu uma leve distanciada como se quisesse ser a mais educada possível. Claro, que não ficou fora do alcance audível da pequena conversa que seguiu.
- Pois é. Incrível você não lembrar isso!
- Eeeehhh... Você tinha uma irmã gêmea, não é?
- Não! Muito parecida. Mas não somos gêmeas!
Na tentativa de justificar o fato do compartilhamento bucal, ele tentando salvar-se ao mesmo tempo que diminuir o constrangimento, continua:
- Namorei sua irmã, não foi?
O que é eu que esse idiota tinha que perguntar – e piorar – essa situação e fazer uma pergunta estúpida dessa se a atendente estava afirmando que era DELA a escova compartilhada? De onde ele tirou essa idéia maluca de perguntar se ele tinha namorado a IRMÃ dela?
- Não. Não foi ela!... Fomos todas nós!
No final ele comprou uma coletânea do Chicago pra ouvir “IF you leave me now”, mas antes, ouviu a última palavra do ex-próximo amor possível, assim, bem baixinho no ouvido, antes dela sair pela porta: “cretino”.
Era um programa normal e comum para ele. Adorava música. Ela, pela primeira vez estava experimentando ir procurar algo que não fosse: Lady Gaga, coletânea do ABBA, Cazuza, Legião Urbana (prum amigo gay qualquer), José Augusto ou Fábio Jr (pra mãe), Fernanda Takai, Maria Gadú ou aqueles discos horríveis do Emmerson Nogueira (com 2 “emes”... nossa mãe!!!!).
Ele queria comprar o novo do Robert Pollard do Guided by voices. Entraram na loja e ele reconheceu numa das vendedoras um sensível potencial para definir rapidamente a busca!
- Oi. Você tem um disco chamado “Space city kicks”. O cara chama-se Robert Pollard.
- Huuuummm... Não sei te dizer. Peraí.
Conforme manda a regra, pede ajuda ao estoque armazenado no computador. Segue.
– Não tem não.
Ele bem que podia ter agradecido e ido em direção à próxima loja. Vira pra novíssima namorada e pra demonstrar milimétrica importância, pergunta se ela acha que pode encontrar algo que goste ali.
- Vi o She & Him novo, mas já baixei! Podia ser a Duffy! Na verdade não sei o que poderia ser bom.
Na segunda oportunidade do final feliz, ele agradece a atendente e displicentemente diz ao sair:
- Acho que a gente se conhece, né?
Tarde demais. Ao invés de ouvir um convencional “sim, estudamos juntos” ou “você mora perto da casa da minha tia”, na envergadura da virada triunfal de saída dele, nessa hora brutalmente interrompida, ele ouve:
- Fazíamos coral juntos!
E como se ele houvesse entregado a chave de sua própria casa pra ela livremente entrar, ela dispara:
- Você lembra o que você fazia naquela época? Você escovava os dentes com a minha escova depois do lanche!
- Noooossa. Num lembrava disso. Disse ele.
Ele percebe sutilmente que a recém escolhida rapidamente tencionou todo corpo e deu uma leve distanciada como se quisesse ser a mais educada possível. Claro, que não ficou fora do alcance audível da pequena conversa que seguiu.
- Pois é. Incrível você não lembrar isso!
- Eeeehhh... Você tinha uma irmã gêmea, não é?
- Não! Muito parecida. Mas não somos gêmeas!
Na tentativa de justificar o fato do compartilhamento bucal, ele tentando salvar-se ao mesmo tempo que diminuir o constrangimento, continua:
- Namorei sua irmã, não foi?
O que é eu que esse idiota tinha que perguntar – e piorar – essa situação e fazer uma pergunta estúpida dessa se a atendente estava afirmando que era DELA a escova compartilhada? De onde ele tirou essa idéia maluca de perguntar se ele tinha namorado a IRMÃ dela?
- Não. Não foi ela!... Fomos todas nós!
No final ele comprou uma coletânea do Chicago pra ouvir “IF you leave me now”, mas antes, ouviu a última palavra do ex-próximo amor possível, assim, bem baixinho no ouvido, antes dela sair pela porta: “cretino”.
domingo, 16 de janeiro de 2011
biiiiip... você tem... 1 mensagem
A noite de sábado me deixou contente e não foi somente pela boa presença de público – em grande número e qualidade – o repertório tocado e ouvido ou ter dividido o palco com pessoas que respeito e tenho consideração.
O que realmente me deixou deveras surpreso foi a quantidade de pessoas que me lêem aqui e que sinceramente eu não tinha a menor idéia!
Se você está disposto a ter um espaço para voz e idéia, escrever alguma coisa, sei lá, claro que você gostaria de ser ouvido, mas não foi esse o principal intuito. Sabedoria não é só acumulo de conhecimento, é compartilhar. O que eu queria era criar um local sem muitas pretensões para escrever e me divertir com poucas pessoas que perto ou muito perto, circulam próximas a mim.
Mas que grata surpresa saber que pessoas que eu nunca imaginaria, visitam, gostam, se divertem e aprendem aqui nesse local!
Tive a oportunidade de ouvir declarações do tipo: “conheci tal banda por sua causa”; “entendo seu desabafo quando fala de algumas coisas”; “rio muuuuito de você e seus textos”; “aquelas coisas são de verdade ou você inventa?”; “de onde você tira aquelas idéias?”; “vi um filme bem legal por sua causa”.
Nada me surpreendeu mais do que ouvir tudo isso!
Quero agradecer de verdade a todos que eu não sabia que me conheciam por aqui, que me visitam sem que eu saiba! Espero que por esse espaço em comum possamos de alguma forma estabelecer algum contato como os que me foram manifestados. Manifestações leves e suaves, bem humoradas, de certa admiração e gratidão.
Obrigado e que minha parte mais carinhosa pertença a vocês daqui em diante!
O que realmente me deixou deveras surpreso foi a quantidade de pessoas que me lêem aqui e que sinceramente eu não tinha a menor idéia!
Se você está disposto a ter um espaço para voz e idéia, escrever alguma coisa, sei lá, claro que você gostaria de ser ouvido, mas não foi esse o principal intuito. Sabedoria não é só acumulo de conhecimento, é compartilhar. O que eu queria era criar um local sem muitas pretensões para escrever e me divertir com poucas pessoas que perto ou muito perto, circulam próximas a mim.
Mas que grata surpresa saber que pessoas que eu nunca imaginaria, visitam, gostam, se divertem e aprendem aqui nesse local!
Tive a oportunidade de ouvir declarações do tipo: “conheci tal banda por sua causa”; “entendo seu desabafo quando fala de algumas coisas”; “rio muuuuito de você e seus textos”; “aquelas coisas são de verdade ou você inventa?”; “de onde você tira aquelas idéias?”; “vi um filme bem legal por sua causa”.
Nada me surpreendeu mais do que ouvir tudo isso!
Quero agradecer de verdade a todos que eu não sabia que me conheciam por aqui, que me visitam sem que eu saiba! Espero que por esse espaço em comum possamos de alguma forma estabelecer algum contato como os que me foram manifestados. Manifestações leves e suaves, bem humoradas, de certa admiração e gratidão.
Obrigado e que minha parte mais carinhosa pertença a vocês daqui em diante!
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Roupa pra sair
Se isso são horas pra imaginação?
As pessoas dizem sem perceber (hahahahahahaha), as coisas acontecem sem que se veja (auauueueueueu) e poucos percebem mais do que as palavras e ações que foram usadas!
Senta que lá vem a história!
Era um bar bacana.... Ele também era... Ela, ele não sabia se era, mas estava lá.
Se aproximam de forma inusitada – parada na fila do banheiro, ele abandona repentinamente uma discussão com os amigos sobre como dois completos desconhecidos podem se apaixonar em 24 horas, sendo que ela (os desconhecidos da discussão) vai abandonar o noivo e não quer voltar pra casa, e ele, aliviar a dor de ser pai de um filho que a mãe disse que é dele, mas que não quer que ele seja o pai porque vai casar com outro. cont. Diz a ela que não acha que aquilo é simples coincidência, que a conhece não sabe de onde, e continua tentando, pouco satisfeito com a incrédula desarmonia que normalmente acontece quando se confessa algo incontrolável e sincero.
Oferece a ela um amarrador de cabelo que ele carrega no pulso, lembrança de tempos dolorosos e da época que ele usava megahair, como prova de sinceridade (apesar dela não ter a menor idéia do valor disso!).
Ele(s) consegue (m)...
Ficam o resto da noite juntos... a noite acaba...
Ela diz: “Pra onde vamos agora?”
Ele: “Na verdade não sei! Acho que não tem mais nada pra fazer na cidade.”
Ela: “Sua casa?”
Ele (com um pouco de medo, querendo ser espirituoso e ao mesmo tempo romântico ao seu jeito): “Acho que não! Eu teria que pedir pra sua mãe que você não voltasse. Te enfiaria na meu quarto e você só sairia pelo menos depois de dois dias”
Ela (brincando, mas falando muito sério): “Você pode ligar pra ela! MAS TEM QUE SER NO HORÁRIO COMERCIAL!”
Moral da história: É assim como elas realmente se vestem para ir ao bar!
As pessoas dizem sem perceber (hahahahahahaha), as coisas acontecem sem que se veja (auauueueueueu) e poucos percebem mais do que as palavras e ações que foram usadas!
Senta que lá vem a história!
Era um bar bacana.... Ele também era... Ela, ele não sabia se era, mas estava lá.
Se aproximam de forma inusitada – parada na fila do banheiro, ele abandona repentinamente uma discussão com os amigos sobre como dois completos desconhecidos podem se apaixonar em 24 horas, sendo que ela (os desconhecidos da discussão) vai abandonar o noivo e não quer voltar pra casa, e ele, aliviar a dor de ser pai de um filho que a mãe disse que é dele, mas que não quer que ele seja o pai porque vai casar com outro. cont. Diz a ela que não acha que aquilo é simples coincidência, que a conhece não sabe de onde, e continua tentando, pouco satisfeito com a incrédula desarmonia que normalmente acontece quando se confessa algo incontrolável e sincero.
Oferece a ela um amarrador de cabelo que ele carrega no pulso, lembrança de tempos dolorosos e da época que ele usava megahair, como prova de sinceridade (apesar dela não ter a menor idéia do valor disso!).
Ele(s) consegue (m)...
Ficam o resto da noite juntos... a noite acaba...
Ela diz: “Pra onde vamos agora?”
Ele: “Na verdade não sei! Acho que não tem mais nada pra fazer na cidade.”
Ela: “Sua casa?”
Ele (com um pouco de medo, querendo ser espirituoso e ao mesmo tempo romântico ao seu jeito): “Acho que não! Eu teria que pedir pra sua mãe que você não voltasse. Te enfiaria na meu quarto e você só sairia pelo menos depois de dois dias”
Ela (brincando, mas falando muito sério): “Você pode ligar pra ela! MAS TEM QUE SER NO HORÁRIO COMERCIAL!”
Moral da história: É assim como elas realmente se vestem para ir ao bar!
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
Santa dicotomia transitória repulsora, Batman!
Num processo de autoconhecimento e amadurecimento (sem volta!), fui paulatinamente me apaixonando cada vez mais pelos novos rumos artísticos que os Radiofônicos tomaram.
Pouco ou quase nada sinto em subir no palco sem a chance de mostrar nossas músicas. Claro que a música é um caminho de novos romances e ex-amores o tempo inteiro (conhece coisas novas e se apaixona esquecendo as antigas, mas aí de repente como um sacar de revolver, volta correndo praquelas coisas que ficaram intocadas por anos), caprichos e recaídas.
Fora o fato de que, sinceramente, encontro poucas coisas que mereçam minha audiência!
Em suma... Gosto de tocar nossas músicas, sinto um tesão louco por elas e nem uma ardilosa sedução de bons covers consegue mudar isso!
Hora da confissão: quero muito tocar uma bela e simples canção de outrem que ouvi... chama-se “nunca mais voltar” (TNT)... Ao ouvir a música, Robin reage: Santo oximoro, Batman!
Pouco ou quase nada sinto em subir no palco sem a chance de mostrar nossas músicas. Claro que a música é um caminho de novos romances e ex-amores o tempo inteiro (conhece coisas novas e se apaixona esquecendo as antigas, mas aí de repente como um sacar de revolver, volta correndo praquelas coisas que ficaram intocadas por anos), caprichos e recaídas.
Fora o fato de que, sinceramente, encontro poucas coisas que mereçam minha audiência!
Em suma... Gosto de tocar nossas músicas, sinto um tesão louco por elas e nem uma ardilosa sedução de bons covers consegue mudar isso!
Hora da confissão: quero muito tocar uma bela e simples canção de outrem que ouvi... chama-se “nunca mais voltar” (TNT)... Ao ouvir a música, Robin reage: Santo oximoro, Batman!
Quinta Autoral no Planeta Diário (13.01)
responda com sinceridade e exatidão: a música autoral dos nossos artistas, recebem o devido respeito e atenção?
Agradeço sempre as oportunidades que recebo, sem muita reclamação. pergunto muito e talvez um dia mereça resposta: por que não existe um dia (autoral... hahaha) na semana que tenha mais pessoas para ouvirem minhas pobres canções de amor e bagunça mental?
fotos: da afetuosa e competente Natália Hisse
o passado pode te condenar... mas nem a maior adversidade pode te parar!!!! hahahaha
Você sabe que existem pessoas bastante especiais. Também sabe que a definição de "especial" requer uma certa acuidade analítica de casos e casos.
Explico o caso desse garoto que lhes aparece! (ponto pros bacanas que reconheceram antes de terminar minhas palavras)
Determinado, apareceu no surreal "o retorno dos tomates assassinos" - aaaahhh o cinema e suas dimensões artísticas.
Construiu uma carreira sólida e com muita coragem soube navegar entre sucessos do cinemão pipoca e guaraná jesus: "O pacificador", "Onze homens e um segredo", "Batman e Robin", e em obras mais autorais e corajosas: "Boa noite, boa sorte", "Queime depois de ler", "O americano" (o mais recente) e o perfeito exemplo do bom cinema "Conduta de risco", que pude desfrutar num confortável e quase deserto Cine Delta em Parnaíba!
Exemplo de artista bem sucedido, inteligência rara e viva no meio de hollywood esse é George Clooney, só pra você começar a entender que você tem que acreditar em você, mesmo que as adversidades sejam maiores que a natureza possa suportar!
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Meu nome é Henrique... "certo sim seu errado"
Todo mundo sabe que internet é “terra de ninguém”. Os analfabetos funcionais fazem dela sua moradia disparando mísseis desgovernados e com grande poder de destruição, o caráter falho se nomeia e mascara-se, especialistas meia-boca opinam e espalham contra-informação, o feio magicamente torna-se esplendoroso, a hiena se torna um coala e outros acidentes que sabemos eu e você.
Óbvio que também podemos alcançar pessoas que nos são caras, pesquisar, debater, divulgar, conhecer lugares e coisas que nem imaginaríamos ver ou ouvir, falar em tempo real com amigos, namorada (s) – ups... acho que eu tinha que colocar (o) - parentes e possíveis e passíveis amores.
Infelizmente a capacidade do “mal” ainda insurge contra o bom uso dessa tecnologia.
Bem, tudo isso pra falar de algo que me caiu no colo, e que me deixou bem confuso... e... seguro! Como vocês verão, palavras que de alguma forma fizeram sentido nessa errática jornada humana (e a que eu posso alcançar) continuam a confundir mais do que explicar.
ADENDO: Sabe-se que na web, muitas vezes, notícias, textos e criações são atribuídos a pessoas que nem sequer conceberam qualquer idéia parecida. No caso que segue, os textos – apesar de certa desconfiança pessoal – são atribuídos a Luiz Fernando Veríssimo, e que, apesar de não ter certeza de sua legitimidade, senti uma boa dose de identificação e enxerguei, como disse, verdades que confundem e esclarecem.
TEXTO 1
Pensando bem em tudo o que a gente vê e vivencia e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente. Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada. Porque a pessoa certa faz tudo certinho!
... Mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas. Aí é a hora de procurar a pessoa errada. A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor... A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar que é pra na hora que vocês se encontrarema entrega ser muito mais verdadeira.
A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa. Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas.
Essa pessoa vai tirar seu sono. Essa pessoa talvez te magoe... Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar 100% da vida dela esperando você.
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo, porque a vida não é certa. Nada aqui é certo!
TEXTO 2
Dar é dar. Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido. Mas dar é bom pra cacete. Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...Te chama de nomes que eu não escreveria... Não te vira com delicadeza... Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom. Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar.... Sem querer apresentar pra mãe... Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral... Te amolece o gingado...Te molha o instinto. Dar porque a vida é estressante e dar relaxa. Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Dar é bom, na hora. Durante um mês. Para os mais desavisados, talvez anos.
Henrique: - Entra a suposta realidade! A que insiste em me confundir!
Mas dar é dar demais e ficar vazio. Dar é não ganhar. É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro. É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir. É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:"Que que cê acha amor?".
É não ter companhia garantida para viajar. É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia. Dar é não querer dormir encaixadinho... É não ter alguém para ouvir seus dengos... Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor. Esse sim é o maior tesão.
Concordem que são supostos textos do mesmo autor, falam de amor, mas extraordinariamente opostos!
Aí veio a dúvida. Quem é quem? O quê é o quê? Quem é o cara errado e quem é o cara certo? O cara errado é o que te faz “dar”? O cara certo é o que te faz companhia, atende telefonemas, dorme encaixadinho? Afinal o que querem as mulheres?
O cara errado é o certo realmente ou o cara certo é simplesmente o errado? Ou... o cara certo é certo porque é o errado ou o errado é errado porque ele é o certo? Nessa confusão de certos e errados o que dizer sobre o cara certo? Que ele é o que vai te fazer companhia pra viajar, ser apresentado pra sua mãe ou telefonar com as boas novas, mas não vai te fazer “dar”?
Nesse momento não evito o peso do julgamento, mas insisto em me declarar ausente de qualquer tipologia machista, chauvinista, arrogante ou anticavalheira, e digo: não sei pra você amigo macho, mas quem dá pra mim sente muito do que foi descrito e sim, além disso, escuta coisas carinhosas no ouvido (até as que só querem dar!), além das músicas que chamo de “obras-primas escritas pra nós” e que servirão pra lembrar um do outro quando estivermos fazendo viagens em direções opostas.
Pode até não ter a chance de me apresentar pra sua mãe, mas seguirá tendo a certeza que se isso um dia fosse possível, sua mãe saberia como posso ser amoroso, nos divertiríamos bastante juntos comendo pizza, faria shows de rock na casa dela nas datas comemorativas, saberia que teria alguém com quem pudesse contar de verdade e me amaria como um filho.
Poderia até nem dormir encaixadinho, mas simplesmente porque algumas pessoas não gostam de ter seu “ar” roubado durante o sono, mas receberia sistematicamente abraços durante todas as noites que estivéssemos juntos, e poderia ficar mais feliz com meus distúrbios do sono como a “síndrome da mão sonâmbula” ou do repentino “surto do espírito-que-bulina-dormindo”, também conhecido como “a moça que dá dormindo” ou ainda “a moça que ri”!
Acredite que isso talvez seja bem melhor e divertido do que se “encaixar”! Pelo menos o sorriso estampado de felicidade do dia seguinte – sintoma máximo da “moça que ri” - sempre me fez perceber assim e “encaixa” muito bem num rosto apaixonado!
Não quero aqui fazer apologia à aventura fácil concordando que o errado é o novo “ser” ou fazer entender que a normalidade da rotina não deve ser bem-vinda, ou mesmo expor o mundo ao vírus do erro, porque ser errado tem uma medida. Como aquela indetectável fronteira entre amor e ódio – só se odeia quem um dia amou.
Sei que pode ser doloroso e dolorido (ou doido e doído) ser o cara “errado”. Que se corre o risco das lágrimas de tristeza transbordarem com amarga abundância, mas sigo convicto que também é uma espécie de terremoto, que assim como põe as placas seguras na terra, coloca os ossos firmes.
A duras penas, concordo que em ser “errado”, se arrisca a ouvir impropérios desastrosamente mal colocados, que não só machucam, mas também cortam fundo a carne imaterial do amor e da alma, transforma a solidez na solidão e põe fim na melhor e mais importante história de amor de uma vida!
Mas, moça (s), se o cara errado é o certo, e eu sei disso, saiba que você tem a linha que costura a alma! Que nenhuma angústia nunca foi e nem é permanente! Que quando você pensa que é tarde demais, o errado existe pra mostrar o quanto você estava errada quando não acreditou que o fracasso podia dar certo!
Ser o “errado certo” é o maior dom pra fazer com que você nunca se importe com a distância ou com infelicidade, falta de telefonemas ou com a pequena quantidade de “eu te amo”, compensadas com as de “conte comigo” - porque são essas palavras que importam no final.
Nunca esqueça que o amor é cheio de erros!
Momentos de provação podem ser constantes, mas os de alegria sempre serão mais fortes e vibrantes! Acredito piamente nisso, porque esse sou eu! E eu me conheço! Ninguém nunca me convencerá do contrário!!!!!!!
O erro disfarça, mas não engana;
O erro envenena e fere, mas nunca mata;
O erro dói, mas é o inicio do alívio;
O erro é um punhal afiado, mas faca cega no coração de quem erra;
O erro não tem justificativas, mas abona o aprendizado;
O erro faz chorar, mas lança o dia do riso;
O erro é um risco suicida de quem um dia acerta, morre e nasce de novo;
O erro pode ser covarde, mas não tem medo de recomeçar;
O erro humilha e afasta para depois aproximar com altivez;
O erro é cego, mas sempre faz enxergar melhor;
O erro é um animal irracional, mas me faz humano;
O erro também pode ser imperdoável, mas não o acorrente;
E se nada disso convencer que um erro pode ser perdoado... só vá para onde ele não o atinja.
Certo de que posso estar errado, esse sempre vai ser meu maior acerto! O meu melhor erro e o que eu nunca poderia ter dito melhor!
Henrique
Óbvio que também podemos alcançar pessoas que nos são caras, pesquisar, debater, divulgar, conhecer lugares e coisas que nem imaginaríamos ver ou ouvir, falar em tempo real com amigos, namorada (s) – ups... acho que eu tinha que colocar (o) - parentes e possíveis e passíveis amores.
Infelizmente a capacidade do “mal” ainda insurge contra o bom uso dessa tecnologia.
Bem, tudo isso pra falar de algo que me caiu no colo, e que me deixou bem confuso... e... seguro! Como vocês verão, palavras que de alguma forma fizeram sentido nessa errática jornada humana (e a que eu posso alcançar) continuam a confundir mais do que explicar.
ADENDO: Sabe-se que na web, muitas vezes, notícias, textos e criações são atribuídos a pessoas que nem sequer conceberam qualquer idéia parecida. No caso que segue, os textos – apesar de certa desconfiança pessoal – são atribuídos a Luiz Fernando Veríssimo, e que, apesar de não ter certeza de sua legitimidade, senti uma boa dose de identificação e enxerguei, como disse, verdades que confundem e esclarecem.
TEXTO 1
Pensando bem em tudo o que a gente vê e vivencia e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente. Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada. Porque a pessoa certa faz tudo certinho!
... Mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas. Aí é a hora de procurar a pessoa errada. A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor... A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar que é pra na hora que vocês se encontrarema entrega ser muito mais verdadeira.
A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa. Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas.
Essa pessoa vai tirar seu sono. Essa pessoa talvez te magoe... Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar 100% da vida dela esperando você.
A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo, porque a vida não é certa. Nada aqui é certo!
TEXTO 2
Dar é dar. Fazer amor é lindo, é sublime, é encantador, é esplêndido. Mas dar é bom pra cacete. Dar é aquela coisa que alguém te puxa os cabelos da nuca...Te chama de nomes que eu não escreveria... Não te vira com delicadeza... Não sente vergonha de ritmos animais. Dar é bom. Melhor do que dar, só dar por dar.
Dar sem querer casar.... Sem querer apresentar pra mãe... Sem querer dar o primeiro abraço no Ano Novo.
Dar porque o cara te esquenta a coluna vertebral... Te amolece o gingado...Te molha o instinto. Dar porque a vida é estressante e dar relaxa. Dar porque se você não der para ele hoje, vai dar amanhã, ou depois de amanhã.
Dar é bom, na hora. Durante um mês. Para os mais desavisados, talvez anos.
Henrique: - Entra a suposta realidade! A que insiste em me confundir!
Mas dar é dar demais e ficar vazio. Dar é não ganhar. É não ganhar um eu te amo baixinho perdido no meio do escuro. É não ganhar uma mão no ombro quando o caos da cidade parece querer te abduzir. É não ter alguém pra querer casar, para apresentar pra mãe, pra dar o primeiro abraço de Ano Novo e pra falar:"Que que cê acha amor?".
É não ter companhia garantida para viajar. É não ter para quem ligar quando recebe uma boa notícia. Dar é não querer dormir encaixadinho... É não ter alguém para ouvir seus dengos... Mas dar é inevitável, dê mesmo, dê sempre, dê muito.
Mas dê mais ainda, muito mais do que qualquer coisa, uma chance ao amor. Esse sim é o maior tesão.
Concordem que são supostos textos do mesmo autor, falam de amor, mas extraordinariamente opostos!
Aí veio a dúvida. Quem é quem? O quê é o quê? Quem é o cara errado e quem é o cara certo? O cara errado é o que te faz “dar”? O cara certo é o que te faz companhia, atende telefonemas, dorme encaixadinho? Afinal o que querem as mulheres?
O cara errado é o certo realmente ou o cara certo é simplesmente o errado? Ou... o cara certo é certo porque é o errado ou o errado é errado porque ele é o certo? Nessa confusão de certos e errados o que dizer sobre o cara certo? Que ele é o que vai te fazer companhia pra viajar, ser apresentado pra sua mãe ou telefonar com as boas novas, mas não vai te fazer “dar”?
Nesse momento não evito o peso do julgamento, mas insisto em me declarar ausente de qualquer tipologia machista, chauvinista, arrogante ou anticavalheira, e digo: não sei pra você amigo macho, mas quem dá pra mim sente muito do que foi descrito e sim, além disso, escuta coisas carinhosas no ouvido (até as que só querem dar!), além das músicas que chamo de “obras-primas escritas pra nós” e que servirão pra lembrar um do outro quando estivermos fazendo viagens em direções opostas.
Pode até não ter a chance de me apresentar pra sua mãe, mas seguirá tendo a certeza que se isso um dia fosse possível, sua mãe saberia como posso ser amoroso, nos divertiríamos bastante juntos comendo pizza, faria shows de rock na casa dela nas datas comemorativas, saberia que teria alguém com quem pudesse contar de verdade e me amaria como um filho.
Poderia até nem dormir encaixadinho, mas simplesmente porque algumas pessoas não gostam de ter seu “ar” roubado durante o sono, mas receberia sistematicamente abraços durante todas as noites que estivéssemos juntos, e poderia ficar mais feliz com meus distúrbios do sono como a “síndrome da mão sonâmbula” ou do repentino “surto do espírito-que-bulina-dormindo”, também conhecido como “a moça que dá dormindo” ou ainda “a moça que ri”!
Acredite que isso talvez seja bem melhor e divertido do que se “encaixar”! Pelo menos o sorriso estampado de felicidade do dia seguinte – sintoma máximo da “moça que ri” - sempre me fez perceber assim e “encaixa” muito bem num rosto apaixonado!
Não quero aqui fazer apologia à aventura fácil concordando que o errado é o novo “ser” ou fazer entender que a normalidade da rotina não deve ser bem-vinda, ou mesmo expor o mundo ao vírus do erro, porque ser errado tem uma medida. Como aquela indetectável fronteira entre amor e ódio – só se odeia quem um dia amou.
Sei que pode ser doloroso e dolorido (ou doido e doído) ser o cara “errado”. Que se corre o risco das lágrimas de tristeza transbordarem com amarga abundância, mas sigo convicto que também é uma espécie de terremoto, que assim como põe as placas seguras na terra, coloca os ossos firmes.
A duras penas, concordo que em ser “errado”, se arrisca a ouvir impropérios desastrosamente mal colocados, que não só machucam, mas também cortam fundo a carne imaterial do amor e da alma, transforma a solidez na solidão e põe fim na melhor e mais importante história de amor de uma vida!
Mas, moça (s), se o cara errado é o certo, e eu sei disso, saiba que você tem a linha que costura a alma! Que nenhuma angústia nunca foi e nem é permanente! Que quando você pensa que é tarde demais, o errado existe pra mostrar o quanto você estava errada quando não acreditou que o fracasso podia dar certo!
Ser o “errado certo” é o maior dom pra fazer com que você nunca se importe com a distância ou com infelicidade, falta de telefonemas ou com a pequena quantidade de “eu te amo”, compensadas com as de “conte comigo” - porque são essas palavras que importam no final.
Nunca esqueça que o amor é cheio de erros!
Momentos de provação podem ser constantes, mas os de alegria sempre serão mais fortes e vibrantes! Acredito piamente nisso, porque esse sou eu! E eu me conheço! Ninguém nunca me convencerá do contrário!!!!!!!
O erro disfarça, mas não engana;
O erro envenena e fere, mas nunca mata;
O erro dói, mas é o inicio do alívio;
O erro é um punhal afiado, mas faca cega no coração de quem erra;
O erro não tem justificativas, mas abona o aprendizado;
O erro faz chorar, mas lança o dia do riso;
O erro é um risco suicida de quem um dia acerta, morre e nasce de novo;
O erro pode ser covarde, mas não tem medo de recomeçar;
O erro humilha e afasta para depois aproximar com altivez;
O erro é cego, mas sempre faz enxergar melhor;
O erro é um animal irracional, mas me faz humano;
O erro também pode ser imperdoável, mas não o acorrente;
E se nada disso convencer que um erro pode ser perdoado... só vá para onde ele não o atinja.
Certo de que posso estar errado, esse sempre vai ser meu maior acerto! O meu melhor erro e o que eu nunca poderia ter dito melhor!
Henrique
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Música
a sonoridade é “setentona”, e por isso mesmo, indicado pra quem gosta de bandas como Cheap Trick, Badfinger, Jackie Lomax e Liverpool Express
uma das canções – Let me in - me lembrou os bons tempos do Badfinger. só por ela já vale a pena
esses são arquivos musicais raros, transcritos do vinil de cara espanhol e direcionados para um de meus contatos da web que mora nos EUA e que publica bandas desse estilo. Agora redireciono à vcs. Aproveitem!
ao “dezipar” utilize a senha “password”
boa música de músico e escritor
você conhece Ben Folds? pois devia! eu sim! conheci através de um disco muito bom chamado "Whatever and ever amen" (97) - "Kate" é minha favorita!
esse novo disco foi uma junção dos traços narrativos de Nick Hornby (alta fidelidade, um grande garoto, como ser legal) e as harmonias de Ben Folds
muito agradável de ouvir, mas se você dominar o idioma inglês a diversão será melhor (confesso que é idiotice ouvir e não saber o que se diz)
destaque para "Belinda", uma história de amor tão viva quanto uma pessoa de verdade
link http://hotfile.com/dl/87016987/f43e6fa/www.NewAlbumReleases.net_Ben_Folds_And_Nick_Hornby_-_Lonely_Avenue_(2010).rar.html
divirta-se com pizza e sorvete
esse novo disco foi uma junção dos traços narrativos de Nick Hornby (alta fidelidade, um grande garoto, como ser legal) e as harmonias de Ben Folds
muito agradável de ouvir, mas se você dominar o idioma inglês a diversão será melhor (confesso que é idiotice ouvir e não saber o que se diz)
destaque para "Belinda", uma história de amor tão viva quanto uma pessoa de verdade
link http://hotfile.com/dl/87016987/f43e6fa/www.NewAlbumReleases.net_Ben_Folds_And_Nick_Hornby_-_Lonely_Avenue_(2010).rar.html
divirta-se com pizza e sorvete
uma história de menino
Era um lugar distante e sem nome e a enfermeira gritou: “menino homem!”. Ser chamado dessa forma, decididamente fez toda a diferença depois.
Difícil decifrar como as coisas eram naquela época e lugar, muito menos como ele enxergava ao seu redor. Parte pelo fato de que o tempo apressou-se em mudar muito do que era, parte pela velocidade que o guiava e que mudava constantemente. Mas pode-se dizer que a tranqüilidade era perene e que a despeito das (caricatas) brigas de vizinhos, brincadeiras coletivas, traquinagens de rua, idas e vindas na quitanda, brigas por afirmação e inocentes troca de beijos com as meninas, eles não estavam deslocados do mundo civilizado e moderno.
Pro menino, antes mesmo de saber alguma coisa, modernidade era ler “Salaminho e Mortadelo”, ver de longe “Space Invaders” e perceber sem conhecimento de causa uma estranha sexualidade na “Dança dos vampiros”.
Desde pequeno sempre deu trabalho aos pais. Perfeitos novos cristãos, apesar de não serem assíduos “dobradores de joelhos”, sabiam convocar toda a rigidez católica no dia-a-dia e refletir no comportamento da prole. Muito respeito pela organização hierárquica da família era a marca registrada da educação que recebeu. Isso fez com que ele aprendesse a ter medo de todo tipo de autoridade, pelo menos até algum tempo quando ele aprendeu que ele tinha aprendido errado!
Sempre observando sem entender muito bem, o menino achava curioso os outros mais velhos, porque via que alguns eram mais organizados e que facilmente guiavam o resto quando estavam juntos. Logo ele sentiu que essa era a primeira grande diferença entre as pessoas. Sentiu que essa diferença era estranhamente natural entre as pessoas e que por isso, ia muito além do lugar pequeno em que ele morava. Claro que não era fácil o convívio de um ainda menino menino no meio de meninos homens. Numa escala evolutiva desigual, quem você acha que apanha?
Decidiu então anotar as diferenças entre os dois tipos. Notou a postura confiante, destemida, a retidão dos olhos e o balé das mãos, o pronunciar das palavras, a intensidade da idéia, a sedução do movimento contra o desleixo corporal, a idéia trôpega, a fraqueza da disputa e o medo do confronto. Pronto. Ele sabia o que ele era e como ia ser dali em diante! O instinto o levou diretamente a teoria da seleção natural sem que ele percebesse.
Gostava de brincar com a literatura de Maria José Dupré e se referia à sua família dizendo “éramos seis”, exatamente porque o romance nada tinha de rebuscado e era somente a história de uma família em busca de felicidade, teto e o pão de cada dia! O fato de ser a história da Dona Lola e sua família foi algo que ao seu futuro, como normalmente acontece, não fora avisado!
Logo chegou o tempo da tal “socialização”. Ir à escola como qualquer garoto normal. Com algum esforço e principalmente com a fundamentação de que nada se ganha sem esforço e que a sabedoria é o único bem inexpugnável do indivíduo, o menino foi estudar num colégio nos moldes das mais rígidas academias militares, para tentar alcançar o perseguido sucesso individual: ser importante; ter dinheiro; merecer amigos ilustres e influentes; se vestir com adequação; entre outras regras do mundo convencional.
continua...
Difícil decifrar como as coisas eram naquela época e lugar, muito menos como ele enxergava ao seu redor. Parte pelo fato de que o tempo apressou-se em mudar muito do que era, parte pela velocidade que o guiava e que mudava constantemente. Mas pode-se dizer que a tranqüilidade era perene e que a despeito das (caricatas) brigas de vizinhos, brincadeiras coletivas, traquinagens de rua, idas e vindas na quitanda, brigas por afirmação e inocentes troca de beijos com as meninas, eles não estavam deslocados do mundo civilizado e moderno.
Pro menino, antes mesmo de saber alguma coisa, modernidade era ler “Salaminho e Mortadelo”, ver de longe “Space Invaders” e perceber sem conhecimento de causa uma estranha sexualidade na “Dança dos vampiros”.
Desde pequeno sempre deu trabalho aos pais. Perfeitos novos cristãos, apesar de não serem assíduos “dobradores de joelhos”, sabiam convocar toda a rigidez católica no dia-a-dia e refletir no comportamento da prole. Muito respeito pela organização hierárquica da família era a marca registrada da educação que recebeu. Isso fez com que ele aprendesse a ter medo de todo tipo de autoridade, pelo menos até algum tempo quando ele aprendeu que ele tinha aprendido errado!
Sempre observando sem entender muito bem, o menino achava curioso os outros mais velhos, porque via que alguns eram mais organizados e que facilmente guiavam o resto quando estavam juntos. Logo ele sentiu que essa era a primeira grande diferença entre as pessoas. Sentiu que essa diferença era estranhamente natural entre as pessoas e que por isso, ia muito além do lugar pequeno em que ele morava. Claro que não era fácil o convívio de um ainda menino menino no meio de meninos homens. Numa escala evolutiva desigual, quem você acha que apanha?
Decidiu então anotar as diferenças entre os dois tipos. Notou a postura confiante, destemida, a retidão dos olhos e o balé das mãos, o pronunciar das palavras, a intensidade da idéia, a sedução do movimento contra o desleixo corporal, a idéia trôpega, a fraqueza da disputa e o medo do confronto. Pronto. Ele sabia o que ele era e como ia ser dali em diante! O instinto o levou diretamente a teoria da seleção natural sem que ele percebesse.
Gostava de brincar com a literatura de Maria José Dupré e se referia à sua família dizendo “éramos seis”, exatamente porque o romance nada tinha de rebuscado e era somente a história de uma família em busca de felicidade, teto e o pão de cada dia! O fato de ser a história da Dona Lola e sua família foi algo que ao seu futuro, como normalmente acontece, não fora avisado!
Logo chegou o tempo da tal “socialização”. Ir à escola como qualquer garoto normal. Com algum esforço e principalmente com a fundamentação de que nada se ganha sem esforço e que a sabedoria é o único bem inexpugnável do indivíduo, o menino foi estudar num colégio nos moldes das mais rígidas academias militares, para tentar alcançar o perseguido sucesso individual: ser importante; ter dinheiro; merecer amigos ilustres e influentes; se vestir com adequação; entre outras regras do mundo convencional.
continua...
poesia da pequena cidade de gente grande
2011...
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