sábado, 29 de maio de 2010

"all I want to do is just spend some time with you"


Bárbaro, mas pra todos os efeitos, verdadeiro: em maior ou menor intensidade, negligenciamos pessoas e coisas importantes na nossa vida.
Apercebi-me que cometi a injustiça, face à morte de Alex Chilton, de não relembrar a outra metade do Big Star: Chris Bell.
Circa 1992, comprei um disco gravado entre 1973/1975 que me impressionou por sua sensibilidade, habilidade em criar melodias que convergiam simultaneamente na melancolia e na esperança! Falavam sobre o amor que penso ser o mais verdadeiro do mundo: o que sempre está preparado para o pior!
Falecido em 1978 prematuramente num acidente automobilístico, ele legou um incompreendido, porém magnífico, álbum intitulado “I’m the cosmo”.
Como num toque mágico e misterioso, a não menos belíssima foto da capa exprime as nuances de um cara deslocado no seu tempo, decepcionado e solitário, muito mais pela sensação de deslocamento do que por qualquer incapacidade individual.
Grande foi sua tristeza com as vendas fracas do álbum que dividiu com seu amigo Chilton - #1 Record – muito inglês para os americanos entenderem e “too much soft” numa era de Zeppelins, Purples, Sabbaths e afins.
“I’m the cosmo” é um plácido sinal de que Chris dividia a alma do conceito “Big Star” com Chilton!
Um gênio irreconhecido do rock.
APROPRIE-SE: http://www.mediafire.com/?yjzl1hzuztd

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