segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Uma verdadeira história de amor (ou “ saiba pra quê realmente serve um playlist”)

Antigamente eram as famosas fitinhas tape... Gravadas com os principais intuitos:

1 - Apresentar para alguém um pouco do seu gosto musical;

2 - Fazer alguém lembrar você através das canções da “fitinha”;

3 - Registrar uma trilha sonora que passará a ser dos dois;

4 – Homenagear alguém com músicas que lembram ela e assim fazê-la entender como você pensa nela.

Um bom rapaz, um rapaz cuidadoso, sempre mostra sua sensibilidade através de um mimo como esse!

Avançamos no tempo, evolui-se, e claro, as fitas foram substituídas pelo CD. Mudou a forma, mas não o conteúdo e muito menos a intenção.

Poxa... Caras mais sensíveis, determinados e porque não românticos, sempre dispõem desse carinhoso e afetuoso aparelho amplificador para agradar a mulher desejada.

Pois bem. Nesse contexto, momentos de intimidade e privacidade, onde os dois juntinhos ouvirão esse dedicado repertório, serão inevitáveis.

Diante de um grupo de belas músicas, surgirão reações individuais que vão desde a euforia até a tristeza. Tristeza, porque se a ela for dedicado algo como “ maybe you still love me/ maybe you don’t/ either you will or you won’t/ maybe you just need some time alone” ou “what am I gonna do if you never come home?” algo não vai bem... E euforia, se for dito através da canção algo como “...ando à toa eu sei pois me falta você/ porque todo mundo precisa de alguém/ e eu preciso é de você...” ou até “perto daqui vamos nos divertir/ e chegando lá não precisamos falar com ninguém se você não quiser”

Mas as melhores reações, acreditem varões (e até as moças que conhecem bem as fronteiras do amor) que lêem o que eu escrevo, serão quando os dois estiverem juntos. Porque aí amigão, você pode colher os frutos do que foi plantado honestamente naquela alma emotiva da mulher.

E aí que termino esse raciocínio, misturando honestidade e emoção. Porque acredite caro simpatizante do infalível “playlist”, vai ter a hora que juntos, ouvindo as músicas, ela vai se deparar com “A” música, assim mesmo, com “a” maiúsculo, dizendo algo honestamente emotivo do tipo “essa música é realmente linda e marcante”. Não tenha dúvidas! Aquela é a música mais importante pra ela.

E você, deve acertadamente saber que é a hora certa, em que emotivamente honesto e com uma dose certa de cinismo realista vira pra ela e diz: “Agora... Posso meter o dedo no seu priquito, né?

Isso é um conto de fadas, hein?

bj

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