quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Cara amiga distância...

Um pequeno alívio depois de dias (insistentemente intermitentes e particularmente inexplicáveis) de zumbis, assassinatos, estupros, tiros, mistério e coisas sobrenaturais.

+ The Walking Dead (s01e05)
Forgive me for raping you
The Last Exorcism
Red Hill
Red
Pague para entrar reze para sair
Big tits zombies (não… não é pornô de zumbi! Japonês podreiraaaaaa)

Tava muito a fim de me relacionar com um filminho apaziguador e não conseguia. Não encontrava! A safra de filmes como “500 dias com ela”, “Management”, “Ela é demais pra mim” ou “Peter e Vandy” não anda muito boa, pelo menos onde tenho andado (e olha que eu ando, viu?)

Esses filmes além de serem divertidos, são verdadeiros confessionários que a gente deposita sensações (e sinais), assim como, uma refrescante brisa de amenidades!

Certo de que esses filmes, em análise rápida, são bem bobinhos, quem me conhece meeeeesmo, sabe que até nem me importo com esse “mais do mesmo” (porque isso sempre foi e será matéria prima). O que mais importa é a forma (personagens, atores, trilha, capacidade criativa, identificação, etc) diferente e conteúdo criativo. E é exatamente esse detalhe que faz a grande diferença.

Eis que êi-lo... hehehe. Então essa é a dica: Going the distance. No Brasil, algo como “Amor à distância”.

Simples: Uma jornalista (Drew Barrymore) e um agente de uma gravadora de discos (Justin Lang) se conhecem e têm algum tempo pra curtirem, antes que se separem pela distância de cidades diferentes. Como poucos, ele é o tipo do cara que na mesma noite que leva um fora da namorada conhece rapidamente outra boa oportunidade (exagero meu, pq acho q a moça anterior não era "tão legal" assim... se fosse o filme... e o texto... já teriam terminado, né?).Claro que a relação vai além do que eles esperam e começa o drama...

Amor à distância (não o filme, mas o fato) pode ser uma “tour de force” amorosa e um adestramento de caráter, visto o pacote que vem com ele – insegurança, muita saudade, pouco exercício de contato (a dois... porque o solitário é excessivo), e-mails, webcam, telefonemas, fotos, etc – Eu também tive minha cota, pois já amei a distância e posso opinar com exatidão sobre o tema.

Como conseqüência, aprendi a perceber um amor de verdade. O mais irônico (não me pergunte como foi possível) é que fui mais amado e tive mais confiança quando os quilômetros eram extremos. O “amor de verdade” se foi e ficou a “vida de verdade” – você não é tão legal quanto você pensa (F.J.)

Minha opinião: O tema do filme fica claro no título nacional, mas na minha boba e humilde opinião, ele não se limita às agruras do distanciamento. “Comunicação é o problema para a resposta”, já disse uma canção boba de amor! A distância, caro amigo, é uma “amiga cara” a quem devemos muito respeitar, pois apesar de anuviar, misturar e embaçar emoções que ficam travestidas pela confusão do distanciamento, também nos faz sentir num piscar de olhos, o quanto algo pode ser o “pouco que restou de tanto que existiu”.

A distância também nos põe em xeque quando nossos anseios e medos são confundidos e embaralhados com acusações de que a proximidade deixa exíguo a paixão, o gostar e todos os elementos que formam o todo!

Um caso assim põe à prova uma relação... “perto ou longe”!

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