quinta-feira, 26 de abril de 2012
Eric Hutchinson - Watching You Watch Him
aahh, o cara tem que gostar só de barulho, drive, rapidez e letras engajadas ou apoteose lírica pra ser rockn roll!
Não que tudo acima seja ruim (claro que não), mas pop de qualidade realmente é pra poucos. Ouvintes e artistas.
Bem, "You Give Me Something" estraçalhou com ouvidos, corações e relações desavisadas (levei um nocaute certa vez dentro do ônibus) e o inglês James Morrison soltou um segundo disco bom, mas sem a mesma inspiração do primeiro.
Na mesma linha musical aparece essa dica que compartilho com vcs, com essa letra bem humorada sobre amor e seus destemperos.
segunda-feira, 23 de abril de 2012
É preciso muito peito pra certas coisa na vida!
Algum tempo atrás conheci uma menina que possui um smartphone. Muito discreta, sempre admirei a forma moderada, mesmo sendo da área de comunicação, com a qual ela lidava com essa tecnologia. Ainda mais se levarmos em conta o descontrole do conteúdo produzido e consumido nesse meio. Enfim, ela fazia um uso deveras propositivo!
Volta inteira ela tentava moderar meu temperamento a respeito da utilidade que essa peça teria no meu trabalho: “Ei menino, tu gosta de música, tem perspectiva de fotos e fatos, pode entrevistar alguém pra rádio rapidinho e até pra TV mesmo... Economiza algum se tiver num lugar de internet “free”, pesquisa onde tu tiver e potencializa tua profissão... Pensa direitinho!”
Tempo passando e nunca pensava muito sobre! Demorou um tantinho e fui sendo pego no contrapé porque sempre gostei muito de imagens e fotos. Fazê-las agradáveis, saber qual é melhor que outra, capturar o tal do momento ou o melhor de alguém. Gostava porque sempre achei que agarrar um instante e pausá-lo sempre vem atado com uma história pra contar.
Sempre importunado pela infinidade de possibilidades do smartphone, ainda era descrente com o que ia me deparar. Já na era dos fotologs, flogs e Orkut – que numa ‘jogada de mestre?’ penso eu, criei quase no seu epitáfio causado pelo facebook – já via o cerco de panacas que tinha que conviver. Isso, sinceramente, não ajudava em nada.
Descobri em mim o que chamam de “social media sceptics”, termo criado numa pesquisa científica para medir o tom sombrio de redes sociais. É possível que esse termo tenha sido criado recentemente, mas garanto que já sentia assim desde sempre.
Pois bem, essa qualidade de pessoa não acredita nas maravilhas alardeadas do que podem produzir essas ferramentas (acho que pelo excesso de mau uso), e nesse mesmo tom, que também não irão mudar o mundo livre. No máximo (e muito pontualmente) despertá-lo da pasmaceira generalizada!
Deixando (por um momento só) de lado essas deficiências, anuncio que finalmente gostei de algo que me apareceu despretensiosamente: Instagram.
Decidi tê-los, o smartphone e o app. Prum melhor entendimento diante das recentes modificações que ocorreram com a abertura do aplicativo para outra plataforma (Android), escolhi a Apple.
Filtros, montagens, texturas, molduras, mas principalmente a oportunidade de registrar pequenos e grandes momentos me fisgou e foi invadindo meus dias. Naquele primeiro momento como já frisei, pensei tratar-se de mais um aplicativo entre tantos.
Como um engano não faz moradia por muito tempo no reino de cá, descobrir rapidamente ser uma rede social e decepcionei-me um tantinho (pelo eterno medo da pasmaceira), mas entrei furtivamente nesse ambiente de “social moments exchanges” contando com a ação da quietude das minhas intenções.
Mesmo assim meu extremo contentamento diminuiu consideravelmente. Fui vagarosamente sendo “achado” e timidamente temeroso fui ficando.
Resolvi não dar muita bola pra isso e segui. Comigo algumas regras não se aplicam. Explico...
Não radicalizo em receber visitas (recebo algumas poucas, amém), mas acho pouco provável seguir alguém. Misturo individualismo com cautela. Por favor, pessoa crítica (e provavelmente tapada), lembre-se do meu intuito dito no começo (perdôo se vc for mais um daqueles idiotas das redes sociais. Somos pares bípede, mas só isso).
Como sou o que costumam adjetivar de “pessoa pública”, não acho do outro mundo, receber visitas não íntimas. Eu mesmo leio blogs, websites oficiais e coisas do gênero de pessoas bacanas e interessantes. Pessoas que acrescentam com novidades, idéias e argumentos.
Aí veio a discussão da vez: liberaram o Instagram ou “popularize-se e orkutize-se”.
Analisar a estratégia do Instagram é uma discussão interminável e não há lados vencedores. É como se Inri Cristo fosse pupilo de Darwin, Roberta Miranda discutisse processo criativo com o Rogério Skylab ou se Latino postulasse vaga de vocalista no Slayer... Nunca vai dar certo!
Simples! De um lado o que todo bom humano politicamente engajado reclama: democratização da tecnologia. E do outro a reclamação dos que fazem parte do seleto clube de proprietários de iPhones.
Derrocada – Os mesmo que lutam pela democracia tecnológica são os que xingam as fotos estapafúrdias da “crásse emergente” (fachada de boteco, PF de cantina, gente feia, dindin de abóbora, churrasco na laje, etc). Esses são chamados heróis DA ocasião, mudam de opinião devido à conveniência ou “hipócritas da correção política” disfarçados com Ray Ban da 25 de Março.
E finalmente, os sangue azuis, vítimas do próprio sistema capitalista que querem exclusividade por um aparelhinho que é produzido em escala industrial!???!!!!
Beeeem pregado!!!!!
Paciência ô jumento institucionalizado.
Bixo! Já tava tudo cagado nas redes!
Dias desses, por exemplo, soube de casal de namorados discutindo os motivos dele não ter ligado no aniversário dela pelo twitter! Mais ridículo do que isso?
Que tal a cada passo dar notícia do seu paradeiro no Foursquare? Que caralho eu quero saber (ou alguém pode se interessar) se vc tá atravessando a Campos Sales dentro do Universidade Circular e dali vai descer na Praça do Marquês pra tomar caipirinha no Bar da Rafaela? (porra acredite... vem tudo detalhado... ah inferno!)
Menos grave (muito mais por conta da improbabilidade da sorte) é o caso que testemunhei agora a pouco (12h PM). Vi alguém postando que hoje estava "improdutivo por conta da insônia da noite passada".
Véio, se o chefe pega o cara dizendo isso abertamente na rede social? Talvez ele até leia meu texto, mas espero que não fique com raiva de mim porque no fundo ele saberá que eu tenho razão!
Assim... Ouvi alguém falar que um baile de máscaras é legal porque você não precisa se preocupar com a cara de alguma garota que lhe atravessar os instintos. É só usar a imaginação! E se te perguntarem quem é você, basta mentir muuuito e enfeitar. É como no Facebook, só que em carne e osso! Uma das mais perfeitas analogias.
Semana que passou resolvi fazer um pequeno teste. Desafiei amigos no trabalho a acessarem suas redes sociais e criteriosamente avaliarem seus próprios conteúdos. Adivinhem?
Adjetivos mais freqüentes - dispensável, fútil, idiota, ridículo, patético, tolo, exibicionista - e exclamações como – Caralho! Vá se fuder! Puta que pariu! Meu pau! Vá tomar no cú! Filha da puta! Vaca insana! Otário bitolado! Borra botas de merda! – Se eu continuar posso ter que restringir o acesso ao texto aos maiores de 21 somente acompanhados do analista.
Isso é mau? Claro que sim! As redes sociais são demônios? Claro que não. As pessoas são!
Fazendo uma análise usando raciocínio matemático, o uso de adjetivos negativos mais expressões fortes, mas nada discriminatórias, forma o produto da soma de tendências exibicionistas grandiosas, egocentrismo, volatilidade, descontrole emocional grave, burrice mesmo e duas ou três gotas de insensibilidade e falta de bom senso.
Resultado = A idiotização das pessoas! A pior sorte de covarde existencial!
Como é que as pessoas estragam uma coisa tão legal?
Outra análise/desafio: Você já teve coragem de dizer que uma mensagem de alguém adicionado por você é irritante ou oca? D U V I D O!!!!
E quantas vezes você segue alguém por “gentileza” do tipo “Aahh... Fulano me seguiu ou adicionou e eu vou fazer o mesmo. Nem sei quem é direito mas, ahhh... Pronto. Segui.”
Acrescente então a falsa gentileza, típica daquelas mensagens genéricas que muito provavelmente seu “amigo” tenha mandado pra todos os seus contatos sociais num momento de felicitação.
Tipo aquele “Bêêêjo” robótico que a gente escuta no fim de cada telefonema, ainda que indique algum grau de intimidade, mas dividido com qualquer um sem parcimônia.
Isso traz afeições superficiais, críticas agressivas sem suporte em defesa das próprias incoerências, crises de superioridade, moralismo obtuso e delírios de bondade e grandeza.
Agora imagine tudo isso sendo torpedeado por um (a) IMBECIL no melhor significado da palavra? Com o poder de um clique, divulgar e compartilhar conteúdo recreativo ou informativo infestado de superficialidade?
As redes sociais podem revelar verdades desagradáveis sobre as pessoas. Infelizmente essa tem sido a realidade.
Vejo inclusive conhecidos se desmanchando no lamacento pântano da idiotice tornando irreconhecíveis suas pessoas. Lástima!
Sensação: Sabe aquelas horas que no filme um dos protagonistas esconde que foi mordido e que vai perdendo a humanidade se tornando um andante morto? Ele vai te enganando e se transformando, ali na sua frente, sem vc perceber, pra finalmente te atacar com virulência!
A zumbizada da hora foi a Sônia Abrão sensualizando! Bem lastimável, hein?
Seriamente. Precisava? Sua técnica anticelulite (os filtros do Instagram) deixou ruborizado o bom senso.
Não que véia não possa ou não deva dar uma de piriguete, mas acho que se deve dar direcionamento pra algumas sandices.
Aliviando um pouco, não acho que tudo deva ser sempre muito sério e deixar a arbitrariedade sem campo. Sim, banalidades, alguma babaquice ou bobagem sempre devem existir nesse ou naquele espaço social.
Eu mesmo adoro bobagem. Gosto do “Para a nossa alegria”, rio do exame de DNA do Ratinho, algumas fotos ou frase ridículas tem seu espaço porque vejo várias razões para coexistência desses aspectos da vida humana.
Além de não temos controle sobre tudo no mundo, existe uma ponte bem distante que ainda segrega você do seu próprio sangue que nasceu no mesmo bairro, praticou os mesmos esportes, foi pra mesma igreja e conviveu com as mesmas pessoas que você, deste modo imaginando-se semelhança. Entretanto é pouco provável que tenham visões similares.
Afirmo também que há os que usam adequadamente as redes. São radicais infiltrados que vão fundo no empirismo exploratório e como o "Vigia" observam sem interferir.
Bem, a invasão mostra-se inevitável e está à solta. O pior da praga é que ela surpreende e manifestada, não poupa nem os que lhe são caros. Vai-se o bom senso, a ordem perfeita do respeito e fica a ameaça do convívio com o ser mortificado, sem vida e degradado.
Morro de medo de uma pandemia... Ficar sem xampu, documentos, comida, livros, roupa limpa e sem mancha e num total isolamento.
Tenha sempre um plano B... ou um smartphone!
ps: Se vc leu pacientemente e com entendimento esse texto até o fim a possibilidade de vc fazer parte dos acéfalos das redes continua a mesma. A diferença é que talvez você seja meu amigo (a) ou muito curioso mesmo!
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sábado, 14 de abril de 2012
juntos e para sempre, sempre será a pergunta!
Ciente das dificuldades, erros e atropelos da vida, sigo com dribles, esquivas e refexo!
Cometemos a simplicidades, mas é nela que mora o intuíto.
Escolho sempre poucos telefonemas, encontros ou cumprimemtos no dia de hoje! Mas com essa turma aê não (consigo) evitar nada!
Feliz 14 de abril!
bjs
sexta-feira, 13 de abril de 2012
Guerrilha na TV
Se vcs n sabem que grupo é esse, é só esperar a primeira terça de maio!
O melhor é que, como será um feriado, é só estender o corpo no sofá, gelar o Jesus com bolachas, pão ou pipoca, chocolate e preparar as redes sociais e msn pra participar.
Ansiedade e "que pássa en tu cabeça?" são as sensações do momento!
terça-feira, 10 de abril de 2012
solo, mas é como se não fosse!
Não e nunca me canso de falar nessa banda.
Algumas postagens atrás falei do vôo solo de Gerard Love, que junto com Norman Blake formam o binômio da mais perfeita pequena grande banda desconhecida do grande público (decidi compartilhar uma foto com a presença de Ray McGinley por se tratar de outro integrante que representa algo como Harrison representou nos Beatles).
Reafirmo Gran Prix (1995) como a obra irreparável e Songs of Northem Britain (1997) "A" verdadeira carta de amor, uma continuação do disco de 95!
Pois bem, atentai para o Lightships, a banda que Love põe o baixo no canto do estúdio e empunha a guitarra.
Se eu te pôsse pra ouvir sem falar nada sobre o artista, saiba que facilmente você diria se tratar de algo novo do Teenage.
Aí vai um disco que certamente foi parido durante os meses de descanso de seus trabalhos com Blake e deve ser formado por composições que certamente ele usaria na sua banda original!
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segunda-feira, 9 de abril de 2012
Volta
oi gente
parei, pensei (n muito pois se pensasse n voltaria!) e voltei.
n que vc realmente se importe se estou aqui ou não. voltei primeiro por mim e por dezenas de intervenções pelo telefone, e-mail e em alto e bom som!
gosto de conversar e talvez diante da bizarrice do mundo esse seja o melhor jeito de conversar.
agradeço todas as manifestações sobre como se divertem, aprendem e odeiam minhas idéias e maneirismos.
bem... "tá na boa mas vai ficar melhor".
Henrique
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